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Mostrando postagens com o rótulo Budismo

Para ser feliz, o primeiro passo é querer ser feliz!

O que nos faz sentir felicidade? Os amigos, a família, as crianças, os animais? Na verdade, nada é capaz de nos fazer feliz, a felicidade não está nas outras pessoas, nas coisas ou nos lugares, a felicidade está em nós mesmo. Da mesma forma que devemos buscar paciência ou praticar a auto-estima, devemos buscar nossa felicidade. A disposição mental adequada para a felicidade baseia-se sobretudo na serenidade. Felicidade é um estado de plenitude que deve ser alcançado, atingir a felicidade é se liberar do sofrimento. Um dos grandes mestres contemporâneos do budismo, o dalai lama Tenzin Gyatso, diz que a felicidade é uma questão primordialmente mental, no sentido de ser necessário, primeiramente, identificar os fatores que causam a nossa infelicidade e os fatores que causam a nossa felicidade. Uma vez identificados esses fatores, bastaria extinguir os primeiros e estimular os segundos, para se atingir a felicidade. Para ser feliz, o primeiro passo é querer ser feliz!

Meditação e a Saúde Física e Mental

Um novo estudo fornece evidências convincentes de que tipos específicos de "práticas da atenção plena" trazem benefícios para pacientes com certos tipos de problemas de saúde física e mental. O Dr. William R. Marchand do E. George Wahlen Veterans Affairs Medical Center e da Universidade de Utah, em Salt Lake City revisou estudos publicados e avaliou os benefícios para a saúde das práticas baseadas na atenção plena. "Uma revisão extensa das terapias que incluem a meditação como um componente-chave - conhecida como práticas baseadas na atenção plena - mostra evidências convincentes de que essas intervenções são eficazes no tratamento dos sintomas psiquiátricos e da dor, quando usadas em combinação com terapias mais convencionais", diz Marchand. Seu estudo foi publicado no Journal of Psychiatric Practice em Julho de 2012. Como parte da pesquisa, Marchand revisou estudos publicados que avaliam os benefícios para a saúde das práticas baseadas na atenção plen...

Uma Mente Dispersa Não é uma Mente Feliz

As pessoas gastam quase metade do tempo em que estão acordadas pensando em alguma outra coisa do que aquilo que estão fazendo, e essa dispersão mental tipicamente traz a infelicidade. Isso é o que foi verificado num estudo que usou um aplicativo para o iPhone para colher 250.000 dados sobre os pensamentos, emoções e ações dos participantes durante a sua rotina diária. A pesquisa conduzida pelos psicólogos Matthew A. Killingsworth e Daniel T. Gilbert da Harvard University, foi descrita na revista Science do mês de Novembro de 2010. "A mente humana é uma mente dispersa e uma mente dispersa é uma mente infeliz," relatam Killingsworth e Gilbert. "A habilidade de pensar sobre o que não está acontecendo é um grande avanço cognitivo mas que tem um custo emocional." Ao contrário de outros animais, os humanos gastam muito tempo pensando sobre coisas que não estão acontecendo à sua volta: contemplando eventos que aconteceram no passado, que podem acontecer no futuro, ou...

O que é Namastê?

Namastê é um cumprimento ou saudação utilizada geralmente no Sul da Ásia. Utiliza-se na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação e faz-se um gesto com as mãos dobradas ( Gassho ), sem ser necessário falar algo. Namastê é o cumprimento em sânscrito (Nama = reverência, saudação e Te = você) que literalmente significa "reverência à você" - "curvo-me perante a ti", e é a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro. O gesto expressa um grande sentimento de respeito, invoca a percepção de que todos indivíduos compartilham da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo, portanto o termo e a ação possuem uma força pacificadora muito intensa. Namastê também é muito utilizado na ioga, e é algo que se diz ao instrutor, para demonstrar que o praticante é um criado, e o gesto significa "curvo-me perante ti"; e o próprio termo significa “faz...

Gassho, duas mãos que se unem

Gassho é um cumprimento usado em várias tradições budistas e em numerosas culturas por toda a Ásia. Significa saudação, reverência, agradecimento e respeito. Os praticantes de yoga também fazem o gassho, dando-lhe o nome de Namastê , traduzindo-o para a expressão "o Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você”. No Ocidente, este gesto está associado à oração. Gassho implica o reconhecimento da unidade de todos os seres e é usado de diversas formas: para cumprimentar e expressar respeito, ou como meditação para evitar a dispersão da mente e expressar a totalidade do Ser. No Reiki, gassho faz parte dos “Três Pilares”. Literalmente, significa “ duas mãos que se unem”, e é uma forma de meditação ensinada pelo mestre Usui. Ela era praticada no início dos encontros e cursos de Reiki e tornou-se num importante instrumento para despertar a sensibilidade dos reikianos e pode ser feita individualmente ou em grupo. É muito simples e acessível. Consiste em relaxar e unir a...

No Budismo todo desejo é ruim?

O Buda disse que as pessoas não são felizes devido ao desejo e que o desejo é a causa do sofrimento humano. Isso significa que no Budismo todo desejo é considerado ruim? O Buda reconheceu que o desejo é uma força poderosa nas nossas vidas e que a busca pelo prazer está profundamente enraizada na nossa mente. O Buda não negou isso, mas o que ele descobriu é que existem distintos tipos de desejo e distintos tipos de prazer. Ele observou que não vale a pena buscar alguns tipos de prazer, pois eles acabam se revelando insatisfatórios pelo fato de sempre terminarem. Como diz o ditado, ‘tudo que é bom dura pouco.’ E quando termina, a reação natural é buscar mais, e como esse novo prazer também terminará, então essa busca acaba se tornando inútil e inglória. Além da impermanência, uma das características de todas as coisas, o Buda também descobriu que esses tipos de prazer, que não vale a pena buscar, apresentam perigos e desvantagens enormes, um deles, apesar da satisfação proporciona...

Por que devo meditar?

A resposta é simples, para desfrutar da verdadeira felicidade. Todos nós sabemos o que é sentir-se feliz. Já sentimos isso várias vezes. O problema é que invariavelmente esse sentimento de felicidade não dura, acaba desaparecendo. Quantas vezes não desejamos obter algo acreditando que aquilo traria a verdadeira felicidade. Obtendo aquilo que desejamos, o sentimento de felicidade pode ser extremamente intenso e recompensador, mas passado algum tempo já não sentimos mais a mesma coisa e até começamos a ver defeitos naquilo que antes parecia completamente perfeito. A nossa reação, regra geral, é colocar defeito no objeto. Ou seja, se aquilo que obtivemos não trouxe a felicidade completa e duradoura é porque não encontramos a coisa certa e assim saímos em busca de alguma outra coisa que seja perfeita e duradoura. E assim seguimos na nossa busca sem fim. Mas há uma felicidade que é perfeita e duradoura, que não desaparece e que não depende das circunstâncias. A verdadeira felic...

O Budismo e a Reencarnação

1. O Budismo acredita na reencarnação? O Budismo não ensina a reencarnação, o Budismo acredita no renascimento. 2. Qual é a diferença entre reencarnação e renascimento? A reencarnação é a idéia da existência de um espírito separado do corpo; com a morte do corpo esse mesmo espírito reassume uma outra forma material e segue evoluindo. O renascimento na concepção Budista não é a transmigração de um espírito, de uma identidade substancial, mas a continuidade de um processo, um fluxo do devir, no qual vidas sucessivas estão conectadas umas às outras através de causas e condições. Esse processo ou fluxo não ocorre apenas com a morte mas está presente constantemente nas nossas vidas. Nós estamos em constante mudança, com cada momento nas nossas vidas surgindo na dependência do momento anterior, que deixou de existir. É um pouco parecido com a correnteza de um rio, a correnteza fluindo continuamente sem cessar. Não é possível entrar no mesmo rio duas vezes. Podemos ilustrar o rena...

Os Budistas Acreditam em Deus?

Na cosmologia do Budismo Theravada há 31 mundos de existência dos quais 26 são habitados por divindades, (ou devas). Os 5 mundos restantes correspondem ao inferno, mundo animal, fantasmas famintos, titãs e seres humanos. O nascimento nesses 31 mundos é temporário e não há nenhum mundo onde a existência seja permanente ou eterna. Todos os seres em todos os mundos estão sujeitos ao falecimento e ao renascimento no mesmo mundo ou em algum outro. Os seres renascem em cada um desses mundos de acordo com o seu karma. As divindades que renascem nos 26 mundos de existência possuem distintas características de refinamento ou pureza, por exemplo, os primeiros 6 mundos de divindades, depois do mundo humano, ainda fazem parte da esfera sensual, ou seja, são divindades que ainda desfrutam do prazer dos sentidos. A diferença em relação ao mundo humano é que essas divindades desfrutam mais prazeres do que os humanos, cuja experiência é uma combinação de prazer e dor. Já nos mundos seguintes as div...

A prática das seis perfeições ao oferecer lamparinas

  S. Ema. Chagdud Tulku Rinpoche Na tradição budista Vajraiana, acumulamos mérito para criar circunstâncias temporárias positivas, como saúde, riqueza e longevidade, e, mais profundamente, para revelar nossa natureza de sabedoria. De todos os métodos para a acumulação de mérito pela generosidade, a oferenda de lamparina é um dos melhores. Ao fazer a oferenda de lamparinas, temos a intenção de que a luz disperse a escuridão de nossa ignorância e dê lugar à clareza e sabedoria. Pensamos nos seres que sofrem e desejamos que seus tormentos sejam suavizados. Aspiramos que todos os seres possam ter clareza mental para descobrir as causas da felicidade duradoura nas ações virtuosas de corpo, fala e mente. A oferenda, para os seres iluminados, é feita com muito esmero. O mérito criado depende de nossa motivação ao fazê-la, do cuidado ao prepará-la e da visualização ao oferecê-la. Antes de oferecer qualquer substância ou trabalho físico, devemos estabelecer uma motivação pura, ...

A Nobreza das Verdades

A Nobreza das Verdades por Bhikkhu Bodhi A formulação dos ensinamentos do Buda mais comum e a mais conhecida é aquela que ele mesmo anunciou no Primeiro Discurso em Benares, a fórmula das Quatro Nobres Verdades. O Buda declarou que essas verdades transmitem em poucas palavras toda a informação básica que necessitamos para iniciar o caminho da libertação. Ele diz que tal como a pegada do elefante, por causa do seu grande tamanho, contém as pegadas de todos os demais animais, da mesma forma as Quatro Nobres Verdades, por causa da sua abrangência, contêm dentro de si todos os ensinamentos benéficos e saudáveis. No entanto, enquanto que muitos expositores do Budismo devotaram atenção à explicação do conteúdo das quatro verdades, somente raramente se dá alguma consideração à razão porque elas são denominadas nobres verdades. No entanto é justamente esse termo descritivo "nobre" que nos revela porque o Buda escolheu colocar o seu ensinamento nesse formato específico, e é o mes...

Origem das Perfeições (Paramis)

Nos primeiros séculos depois da morte do Buda, quando o Budismo se tornou uma religião popular, foi formalizada a ideia de que havia três caminhos para a iluminação, dos quais se poderia escolher: o caminho para a iluminação como um discípulo do Buda, (savaka), o caminho para a iluminação como um Buda “silencioso,” (pacceka-buddha), isto é, alguém que realiza a iluminação por si próprio, mas que não é capaz de ensinar o caminho da prática para os outros; e o caminho para a iluminação como um Buda perfeitamente iluminado, (samma sambuddho). De acordo com a definição desses caminhos, eles se constituem de perfeições, (paramis), de caráter, mas ainda existiam dúvidas com relação às quais perfeições seriam essas e como cada caminho diferiria um do outro. O Theravada, por exemplo, definiu dez perfeições e organizou a coleção do Jataka de tal modo que ela culminasse em dez histórias, cada uma ilustrando uma das perfeições. O Sarvastivada, por outro lado, definiu seis perfeições e assim orga...

Siddhartha Gautama

Siddhartha Gautama (em sânscrito सिद्धार्थ गौतम, transl. Siddhārtha Gautama, em páli Siddhāttha Gotama), popularmente dito e escrito simplesmente Buda, foi um príncipe da região do atual Nepal que se tornou professor espiritual, fundando o budismo. Na maioria das tradições budistas, ele é considerado como o "Supremo Buda" (Sammāsambuddha) de nossa era, Buda significando "o desperto". A época de seu nascimento e de sua morte são incertos: a maioria dos primeiros historiadores do século XX datava seu tempo de vida como sendo de por volta de 563 a.C. a 483 a.C.; Gautama, também conhecido como Śākyamuni ou Shakyamuni ("sábio dos Shakyas"), é a figura-chave do budismo: os budistas creem que os acontecimentos de sua vida, bem como seus discursos e aconselhamentos monásticos, foram preservados depois de sua morte e repassados para outros povos pelos seus seguidores. Uma variedade de ensinamentos atribuídos a Gautama foram repassados através da tradição oral e, e...

Atisha

Atisha - Atiśa Dipamkara Shrijnana - (982-1054) foi um renomado e erudito mestre budista indiano que reintroduziu o Budismo no Tibete após o seu quase desaparecimento sob o reinado de Langdharma. Foi abade do grande monastério budista Vikramashila na época em que o budismo Mahayana florescia na Índia. Foi convidado para ir ao Tibete por Jangchub Ö, o governador de uma região a oeste do Tibete, e sua presença contribuiu para o restabelecimento do budismo naquele país. É o autor de Luz para o Caminho, o primeiro texto sobre as etapas do caminho, o texto original do Lamrim, que acabou tornando-se um dos fundamentos da instrução Lamrim posterior. Sua tradição tornou-se conhecida como Tradição Kadampa. Escreveu, traduziu e editou mais de 200 livros, o que ajudou a disseminar o budismo no Tibet. Descobriu diversos manuscritos em sânscrito no Tibete e os traduzio. Também escreveu vários livros sobre escrituras budistas, a ciência médica e da ciência técnica em tibetano. (fonte: wikiped...

Shantideva

Mestre budista indiano do oitavo século, renomado estudioso da Universidade de Nalanda e  adepto da filosofia Prasangika Madhyamika, Shantideva nasceu no sul da Índia, em um lugar chamado Saurastra. Seu pai era o Rei Kalyanavarnam, e seu nome Shantivarnam. Quando jovem, ele agiu naturalmente na forma de um bodhisattva. Ele tinha uma grande ligação com os ensinamentos Mahayana, um grande respeito por seus professores, e era diligente em seus estudos. Era muito compassivo com os humildes e os enfermos, dando-lhes auxílio e proteção. Também se tornou muito culto e hábil em todas as artes e ciências. Durante sua juventude, Shantideva encontrou um yogue errante que lhe deu os ensinamentos sobre a Manjushri Tikshna Sadhana e, através desta prática, estabeleceu uma forte ligação com o bodhisattva Manjushri e alcançou um alto nível de realização. O Bodhicaryavatara ( O Caminho do Bodhisattva ), escrito por Shantideva, é um texto clássico do budismo Mahayana. Tem sido estudado, inter...

Os Oito Nobres Caminhos

O Nobre Caminho Óctuplo é, nos ensinamentos do Buda, um conjunto de oito práticas que correspondem à quarta nobre verdade do budismo. Também é conhecido como o "caminho do meio" porque é baseado na moderação e na harmonia, sem cair em extremos. Essas oito práticas estão descritas nesta passagem:  "Agora, bhikkhus, esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta." -- SN LVI.11 * Thanissaro Bhikkhu. Dhammacakkappavattana Sutta. Access to Insight. Página visitada em 2008-05-06. O nobre caminho óctuplo é uma técnica usada para erradicar a ganância, o ódio e a ilusão. Em todos os elementos do nóbre caminho óctuplo a palavra "Correto" é uma tradução da palavra samyañc (Sânscrito) ou sammā (Pāli), que denota plenitude, e coerência, e que possui o sen...

Um Guia Para o Caminho do Bodissátva | Índice

Shantideva foi o grande mestre budista que detalhou, na Índia, como fazer a maravilhosa prática de salvação dos outros e como superar a auto-estima. Ele falou de dentro do seu coração. Nossos amigos são incontáveis. E eu sou um só. Através da imaginação, nós trazemos o sofrimento dos outros para nós mesmos. O benefício desta prática corre atrás de nós, quando cuidamos dos outros. A pessoa que só cuida de si vive só, com frustrações, e daí que desenvolve a raiva, a maior das negatividades. "Por que ficamos tristes? "Por que não conseguimos o queremos?" Dessas perguntas nasce a frustração, a tristeza, a depressão, a raiva etc. O sofrimento mental é a própria negatividade, a própria obscuridade da mente. Shantideva fala desde a raiz, da atitude mental. O doutor não pode tratar o paciente como máquina, nós precisamos de calor "mental ", não físico. Se pudermos ver como as pessoas querem ser felizes... O universo é uma fantasia. O corpo é um hotel passageiro de estr...

Capítulo 1 - O Benefício da Mente de Iluminação

Com respeito eu me prosterno aos Sugatas  Que estão dotados com o Dharmakaya  E me prosterno aos seus tão Nobres Filhos!  E a todos dignos de veneração.    l. Vou explicar como se toma os votos  Dos Filhos dos Buddhas. Estes são votos,  Dos quais o seu sentido condensei,  Que estão de acordo com as escrituras.  2. Nada há aqui que não se tenha explanado  Antes. E não sou mestre na poética.  E em falta da intenção de ajuda aos outros  Escrevo pro meu próprio conhecer.  3. Com este conhecimento benfazejo  A força de minha fé pode crescer.  Mas se por outros lidos estes versos  Iguais a mim deles terão o sentido.  4. Dom e lazer são mui raros encontrados  E dados ao que é significativo.  Não os utilizar agora, quando  Outra ocasião perfeita me haverá?  5. Como um claro de luz na escura noite  Tudo ilumina por alguns instantes  Assim no mundo com o po...