Nos primeiros séculos depois da morte do Buda, quando o Budismo se tornou uma religião popular, foi formalizada a ideia de que havia três caminhos para a iluminação, dos quais se poderia escolher: o caminho para a iluminação como um discípulo do Buda, (savaka), o caminho para a iluminação como um Buda “silencioso,” (pacceka-buddha), isto é, alguém que realiza a iluminação por si próprio, mas que não é capaz de ensinar o caminho da prática para os outros; e o caminho para a iluminação como um Buda perfeitamente iluminado, (samma sambuddho). De acordo com a definição desses caminhos, eles se constituem de perfeições, (paramis), de caráter, mas ainda existiam dúvidas com relação às quais perfeições seriam essas e como cada caminho diferiria um do outro. O Theravada, por exemplo, definiu dez perfeições e organizou a coleção do Jataka de tal modo que ela culminasse em dez histórias, cada uma ilustrando uma das perfeições. O Sarvastivada, por outro lado, definiu seis perfeições e assim orga...