Encontro da Paz

  O sábio envergonha-se dos seus defeitos, mas não se envergonha de os corrigir. (Confúcio) Não há vergonha em possuir defeitos, a vergonha é conhece-los e não os corrigir. É como um pequeno problema no seu carro, se você não sabe que está lá tudo bem, mas a partir do momento que você percebe que tem um problema, você deve repará-lo, do contrário e problema causará outro, depois outro e mais outro até você perceber que seu carro está todo sucateado e não vale mais a pena arrumá-lo, melhor vender como está e completar a diferença para um outro em melhor estado. A sua vida também é assim, se você percebe que faz algo errado, que desagrada, que não faz bem a você ou a outrem, mude, corrija-se, melhore. Nosso grande diferencial é a capacidade de raciocinar e refletir, porque muitas vezes não usamos isso com clareza e apenas vivemos como animais, dia após dia, agindo sem pensar, no modo automático, como se fossemos apenas condicionados? Reflita e mude se for necessário.

Uma motivação sincera age como antídoto para reduzir o medo e a inquietude. (Dalai-Lama) “Vai que eu te seguro...” muitos já ouviram essa frase quando estava aprendendo a andar de bicicleta, a segurança dos pais é combustível para enfrentar muitos desafios. Em vários momentos de nossas vidas nos deparamos com aquele momento em que precisamos “aprender a andar de bicicleta”, mas temos receio de cair e mesmo que tenhamos tudo para seguir em frente, as vezes falta uma palavra de apoio, um gesto sincero que possa catalisar nossa confiança para avançar e superar nosso medo. Quantas vezes não sentimos a necessidade de um “empurrãozinho” para embalar? E quantas vezes já não ficamos do outro lado podendo motivar as pessoas?  

  O destino define quem vamos encontrar na vida. As atitudes definem quem fica! (Desconhecido) A vida as vezes nos leva a caminhos que não conseguimos entender o porquê, conhecemos pessoas a todo instante e muitas delas apenas passam por nós que sequer damos contas de sua existência, outras perduram no tempo e convivem conosco por anos. Muitas nos dão prazer e outras nos causam mal, mas enfim, devemos culpar o destino por esses encontros? Ou – de novo – isso cabe a nós? Como disse no artigo anterior, somos responsáveis pelas nossas escolhas, plantamos aquilo que semeamos e isso incluem também nosso círculo social. Nossas atitudes definem quem permanece em nossa vida. Quem você quer ter ao seu lado? Essa escolha é sua, é você que decide quem fica e quem vai embora da sua vida. Essa decisão pode ser sensata e prudente, mas também pode ser fruto de ações impulsivas e não desejáveis e essas devem ser trabalhadas a fim de que não ocorra, má educação, nervosismo descontrolado, estr...

  Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos (Provérbio Chinês) Em nossa vida é feita de escolhas, diariamente, minuto a minuto, sempre. Você está aqui lendo este texto, poderia estar fazendo outra coisa, assim como eu que parei para escreve-lo poderia estar caminhando ou estudando mais, enfim, somos únicos responsáveis por nossas escolhas e aqui não cabe desculpas, não vale culpar a falta de tempo, de oportunidade, ou da falta de sorte. Ninguém colhe laranjas plantando limões. Se você quer algo, vá e faça acontecer, simples assim! Lógico que isso é uma generalização simplista, mas analise o que você quer e o que precisa ser feito para alcançar esse objetivo, elabore um plano, um cronograma e corra atrás, te garanto que ficar parado não o levará a lugar algum.

  Deparar-se com sofrimentos contribui ativamente para a elevação da prática espiritual, contanto que você seja capaz de transformar o infortúnio e a falta de sorte em caminho. (Dalai-Lama) É claro que ninguém quer sofrer e, me faço crer que, ninguém gosta de sofrer, então não tem desculpas, sofrer não é legal e ninguém quer, mas aquela velha frase que sempre ouvimos - Sempre há um lado bom para tudo - é uma verdade absoluta, sempre podemos aprender com nossos erros, problemas e sofrimentos, contribuindo para a construção de nossa personalidade. Um bom exemplo para perceber isso são os profissionais da saúde, já ouvi reclamações de como muitas vezes eles são frios ou não possuem empatia pelo enfermo, mas já parou para pensar o quanto aquilo pode ser comum a eles? Todo o sofrimento e dor diária que enfrentam os deixam “calejados”, como se não mais se importassem, e isso não é ruim, pode contribuir para atuem com mais discernimento sem se deixar levar por angústias ou “paixões”. Po...